Avaliamos a melhor gyroball do mundo

Entre as opções disponíveis no mercado das gyroballs, a que traz melhores recursos é, sem dúvidas, o NSD BT Spinner (PB-700BT). Como poucos pares atualmente disponíveis, este modelo se conecta ao smartphone via Bluetooth, para que o aplicativo da fabricante leia a variação e conte as rotações do núcleo.

O aparelho é robusto, bem feito, aparentemente durável e silencioso. A pegada é confortável e o peso confortável.

O processo de emparelhamento demorou um pouco mais do que o esperado, mas no final foi bem-sucedido. O aplicativo, que vem na língua inglesa, abre na página “Monitoramento em tempo real”, convidando ao início do treino. Outras telas que exibem RPM em tempo real e incluem as opções “Desafio Individual” e o “Modo Versus”, onde os usuários podem competir uns contra os outros pessoalmente.

Testei o “Desafio Individual”. O usuário tem 30 segundos para dar o seu melhor e observar em tempo real o número total de rotações, a velocidade máxima atingida, o torque e a RPM média.

No nosso teste, ficamos em segundo lugar no mundo (naquela semana) com um pico de mais de 10.000 RPM. Ao Shawn, que está à minha frente, desejo sorte neste desafio, pois esta será minha última participação. Aqui está o porquê:

• • O “pico” de uma gyroball, mesmo as mais leves, significa a pressão máxima possível nos ligamentos envolvidos, dos dedos, punho, cotovelo e ombro. Mesmo estudos acadêmicos controlados sugerem essa ação por parte dos participantes, pois é uma medida “objetiva” e adequada ao armazenamento de dados. No caso das gyroballs, porém, essa meta é muito arriscada.

• • Nesse método, o braço não dominante trabalhará com uma carga mais leve, pois naturalmente estará menos ativado. Com o tempo, os grupos musculares do braço forte ficarão cada vez mais fortes. O resultado estético pode ser estranho, e afetar inclusive a postura.

• • O outro resultado é um risco aumentado de lesões. A resistência da gyroball é exponencialmente mais forte que a força intencional do nosso punho. O pico de 10.000 é praticamente impossível de ser atingido por uma pessoa sem meses de treino, pois as estruturas dos músculos e demais tecidos envolvidos (tendões, ligamentos, fáscia) precisam de tempo para imprimir a força, absorver a resistência multidirecional, e seguir girando.

Assim, apesar da diversão do ranking, acredito que o melhor uso para o App será justamente o acompanhamento racional do exercício. O trabalho de equilíbrio entre os braços será facilitado pelos elementos gráficos. Os fisioterapeutas podem acompanhar e registrar o progresso de seus pacientes, recolhendo dados que certamente irão impulsionar ainda mais o uso das gyroballs na reabilitação.

A calibragem do sensor (RPM lidas) não foi avaliada, mas para efeitos de registro e evolução, os dados apresentados são muito úteis, independentemente da precisão, pois servem de comparativos entre os treinos..

As séries de exercícios da GyroBall Academy, com uso de cronômetro e timer, podem ser monitoradas através do cronômetro do “Desafio Individual”.

Com a restrição do incentivo à exposição ao risco, o aparelho é muito bom.

Concluindo, acredito que este NSD Powerball com Bluetooth oferece muito potencial para monitorar e melhorar os exercícios. A construção robusta, a aderência confortável e o aplicativo útil e seguro tornam-no uma ótima escolha para quem deseja o melhor recurso atualmente disponível no mundo. Com a restrição do incentivo à exposição ao risco, o aparelho é muito bom.

 

Leia nosso artigo ‘A História Oculta Das Gyroballs’ para entender toda a sua história.

 

 

Para saber mais sobre os outros tipos de gyroballs, leia nosso artigo sobre “Como Escolher uma Gyroball” e saiba qual modelo é o ideal para o seu treino.

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